O que será pior?

Deixar cair uma caixa de lâminas sobre os pés seguida de um frasco de álcool que nos escorrega das mãos OU esfarelar as mãos com a varinha mágica enquanto passamos a sopa??

Igualmente mau?
Obrigado.

[incompatibilidades]

2h30min. Comboio. Destino? Não sei. (não interessa).
Serão as linhas do comboio sempre paralelas? Nunca se encontrarão num destino qualquer, mesmo que infinitamente distante? Oh! Triste fado...
Em cada paragem, pára também a minha mente. Estabiliza numa memória perdida em mim, e a cada 'arranque' da maquina, são também arrancadas de mim. Desfragmentam-se assim. Talvez alguém as encontre. Talvez as compile. Talvez as compreenda e busque o seu dono.
Enrolo-me, enrosco-me mentalmente naquela manta ao xadrez, quente, macia; e sinto o conforto estranho do desentendimento entre os meus pensamentos e palavras.
Desculpa. Apenas. Por não estar. Por não puder estar (mesmo estando de qualquer forma).
Escrevo a minha existência num livro de uma folha apenas. Por mais que escreva, não encontro a margem final. Tem apenas uma linha e nunca a respeito. Escrevo acima e abaixo e começa a tornar-se incompreensível. Incompreensível? Continuas (continuam) a tentar ler ao contrario! Abre a capa, vira a folha, esquece a linha! Várias línguas. Entendo-a apenas como uma. A minha.

''Eu não quero ver o FIM sem eu NASCER''
Hoje lembrei-me de Ti.
Gostava apenas de saber como estás. Se estás bem, se ainda vês a 'luz' (tu que a sentes como ninguém). Se estás vivo! Fazes-me falta, como sempre fizes-te e como sempre o soubes-te tão demasiadamente bem...(podias dar-me um sinal. sabes como.)

E de Ti. Lembrei-me também de ti. De toda a tua fúria e saturação de coisas que não temos o puder de mudar. E lembrei-me da ultima vez. Aquela em que tudo foi estranhamente estranho. Amanhecer. Ausência.

E pensei em Ti e em tudo o que fomos. Em tudo o que devíamos ser ainda, mesmo que não da mesma forma... E tive pena. Tenho.

E lembrei-me também de Ti. A quem conjugo agora os verbos noutro tempo verbal. Os verbos e os pronomes definidos e indefinidos. E sonho contigo... e rezo (por mais irónico que possa parecer) para que não passem de sonhos. Porque os sonhos, os meus sonhos (por vezes) estão certos. E são reais. E tenho medo. Por ti...por Ti! (o que está afinal a acontecer?)

Hoje pensei (mais uma vez). E preferia apenas não o ter feito.